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A história dos brindes promocionais: do império romano ao marketing moderno

   23/07/2025     Novidades
A história dos brindes promocionais: do império romano ao marketing moderno

Os brindes promocionais fazem parte do nosso quotidiano empresarial — canetas com logótipos, sacos reutilizáveis de marcas, garrafas térmicas em conferências, ou t-shirts em feiras e eventos. Mas já alguma vez parou para pensar onde e como surgiu esta prática? Neste artigo, vamos viajar no tempo para descobrir a origem e evolução dos brindes promocionais, desde os primeiros exemplares da Antiguidade até ao papel estratégico que desempenham no marketing atual.

Origens remotas: a personalização no mundo antigo

A ideia de usar objetos personalizados para comunicar poder, identidade ou reconhecimento não é recente. Já na Antiguidade, líderes e instituições usavam objetos com marcas distintivas para fortalecer a sua influência.

  • Egipto e Roma: moedas com o rosto dos imperadores, distribuídas em cerimónias públicas, eram uma forma de reforçar autoridade e presença.

  • Grécia antiga: vasos e amuletos com inscrições eram usados para homenagear deuses ou celebrar eventos cívicos.

  • China imperial: selos e inscrições em tecidos ou porcelanas promoviam o prestígio de famílias nobres ou de determinados artesãos.

Embora não se tratassem de “brindes” no sentido moderno, estes exemplos mostram que o uso de objetos físicos para transmitir uma mensagem é tão antigo quanto a própria civilização.

Século XVIII: os primeiros passos do brinde como ferramenta política

A história dos brindes promocionais, tal como os conhecemos, começa a ganhar forma no século XVIII, particularmente durante o nascimento dos Estados Unidos.

  • 1789 — George Washington: durante a sua campanha presidencial, foram produzidos botões personalizados com o seu nome e slogans. Estes objetos eram distribuídos aos apoiantes como símbolo de aliança política — um dos primeiros registos documentados de merchandising eleitoral.

A partir daí, brindes com finalidades políticas, cívicas ou comemorativas começaram a surgir em vários contextos ocidentais, com destaque para campanhas eleitorais e celebrações de independência.

Revolução industrial e século XIX: o nascimento do brinde como estratégia de marketing

Com a industrialização, a produção em massa tornou possível a criação de objetos personalizados a baixo custo — o que abriu portas a novas práticas promocionais.

  • Estados Unidos, década de 1880: Jasper Meek, um impressor do Ohio, é considerado por muitos o “pai do brinde promocional moderno”. Em parceria com uma loja local, começou a imprimir publicidade em sacos escolares que oferecia gratuitamente às crianças. Assim, a marca circulava pelas ruas e escolas de forma orgânica.

  • Rapidamente, outros produtos como réguas, calendários, porta-chaves e canetas começaram a ser utilizados como veículos de comunicação de marcas.

Século XX: a explosão dos brindes no mundo corporativo

A partir do século XX, com o crescimento do consumo e da concorrência, os brindes assumem um papel fundamental no mix de marketing das empresas. Tornam-se:

  • Uma forma de diferenciar marcas em feiras e eventos;

  • Uma ferramenta de fidelização de clientes e parceiros;

  • Um meio de reforçar a identidade visual da empresa.

Durante a Segunda Guerra Mundial, brindes como botões e pins eram usados para apoiar causas patrióticas e campanhas de angariação. No pós-guerra, o crescimento económico e o boom publicitário dos anos 50 e 60 fazem explodir a criatividade e diversidade dos brindes: desde relógios a isqueiros Zippo, chapéus, jogos e até utensílios de cozinha.

O século XXI: sustentabilidade, tecnologia e personalização

Com a chegada do novo milénio, os brindes entraram numa nova era, marcada por três grandes tendências:

1. Sustentabilidade

A crescente preocupação ambiental levou ao surgimento dos chamados brindes ecológicos:

Hoje, a oferta de brindes ecologicamente responsáveis não é apenas uma moda, mas uma exigência de muitos consumidores e empresas conscientes.

2. Tecnologia

A transformação digital trouxe novos tipos de brindes:

Estes brindes respondem ao dia a dia tecnológico dos utilizadores, acrescentando valor e praticidade.

3. Personalização e exclusividade

A evolução da impressão digital e dos processos de branding permite hoje personalizar praticamente qualquer objeto com o logótipo da empresa, nome do cliente, cores institucionais ou mensagens específicas. A personalização deixou de ser um extra e passou a ser parte essencial da experiência de marca.

Brindes hoje: mais do que objetos — experiências e relações

Atualmente, os brindes não são apenas lembranças com logótipos. São estratégias de comunicação tangível que:

  • Geram emoção e reconhecimento;

  • Estabelecem relações duradouras com clientes, colaboradores e parceiros;

  • Posicionam a marca de forma prática, relevante e memorável.

Além disso, os brindes são usados em campanhas internas de valorização de equipas, programas de boas-vindas, ações de employer branding e responsabilidade social.

Curiosidades históricas: os brindes que marcaram época

Ao longo da história, vários objetos promocionais deixaram a sua marca — alguns, de forma tão criativa, que ainda hoje inspiram o marketing moderno.

O primeiro brinde oficial — um saco escolar.

Em 1886, o impressor americano Jasper Meek teve uma ideia simples, mas genial: imprimir o nome de uma loja local (“Cantwell Shoes”) em sacos de lona distribuídos gratuitamente a crianças. O resultado? A marca ganhou visibilidade por toda a cidade, e o conceito de brinde promocional moderno nasceu.7

Brindes políticos e a força da identidade.

Muito antes disso, em 1789, os apoiantes de George Washington usavam botões com o seu nome e slogan, criando um dos primeiros exemplos de marketing político através de objetos físicos.

O surgimento dos brindes colecionáveis.

No final do século XIX, marcas de bebidas, tabaco e cereais começaram a incluir cartões, tampas e brindes colecionáveis nas suas embalagens. Estes itens não só aumentavam as vendas, como criavam um vínculo emocional com os consumidores.

O início das associações de brindes.

Em 1904, sete fabricantes americanos fundaram a Advertising Specialty Association, a primeira organização dedicada à indústria de brindes pro

Conclusão: um legado que continua a evoluir

Desde moedas do Império Romano a gadgets sustentáveis com design moderno, a história dos brindes promocionais reflete a evolução da comunicação entre marcas e pessoas. O que começou como uma forma de reforçar poder ou identidade, transformou-se numa indústria criativa que movimenta milhares de empresas em todo o mundo.

Num mercado competitivo e saturado de estímulos digitais, os brindes continuam a destacar-se por serem palpáveis, úteis e emocionalmente impactantes.

A sua marca também faz parte desta história.

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Pode ainda consultar a vers\ao resumida deste artigo em https://www.pai.pt/paginas/691849-wapi-solucoes-de-marketing-promocional-lda